No dia 31 de março de 1967, Jimi Hendrix estava pronto para levar o público britânico à loucura na estreia da turnê do Walker Brothers, na qual Hendrix, Cat Stevens e Engelbert Humperdinck participavam com shows de apoio.
De acordo com o Showbiz CheatSheet, o guitarrista tinha acabado de lançar “Purple Haze” no Reino Unido e o empresário dele, Chas Chandler, estava determinado em roubar o show para Hendrix.
“Acho que a ideia de atear fogo na guitarra foi de Keith Altham. Mandamos o roadie buscar fluido inflamável,” disse Chandler na biografia Hendrix, de Chris Welch.
Mas o plano não foi tão fácil de ser executado, pois os fósforos não ficavam acesos por muito tempo. “Jimi estava deitado de costas, riscando fósforos por cinco minutos,” contou Chandler em Hendrix.
No fim, a estratégia deu certo e o fogo tomou conta da guitarra ao som de “Fire” – e a história foi feita. Hendrix hipnotizou a plateia e a imprensa, que, em certo ponto, foi convencida de que as chamas surgiram de um curto-circuito.
Mais tarde, Hendrix repetiu o espetáculo, mas do outro lado do oceano, durante o Monterey Pop Festival, nos Estados Unidos.