A relação do Kiss com o Brasil vem de longa data. Em 1983, a banda concluiu a turnê do álbum Creatures of the Night – que também celebrava o 10º aniversário do grupo – vindo ao país pela primeira vez.
O giro foi marcado por baixa procura por ingressos nos Estados Unidos, mas em território nacional os músicos arrastaram multidões para os estádios do Maracanã (Rio de Janeiro), Mineirão (Belo Horizonte) e Morumbi (São Paulo), respectivamente nos dias 18, 21 e 25 de junho. Desde então, rolaram outras seis passagens pelo Brasil, nos anos de 1994, 1999, 2009, 2012, 2015 e 2022.
Formado atualmente por Paul Stanley, Gene Simmons, Eric Singer e Tommy Thayer, o Kissvirá ao Brasil ainda este ano para uma série de shows. O grupo tocará em Manaus (12 de abril, com Scorpions e Sepultura), Brasília (18 de abril, com Deep Purple), Belo Horizonte (20 de abril), São Paulo (22 de abril, com Scorpions, Deep Purple e outras bandas) e Florianópolis (25 de abril).
Desde o primeiro momento, houve uma conexão forte entre o grupo e o país. Quem garante é o vocalista e baixista Gene Simmons, que em entrevista coletiva realizada em 2021 para promover o documentário Kisstory (via site Igor Miranda), definiu o show realizado no Maracanã em 1983 como o momento de sua vida que mais gostaria de experimentar novamente, caso fosse possível.
“Na época, estávamos sem Ace Frehley (guitarrista), que havia saído da banda. Lembro de olhar para o estádio, o maior estádio do mundo, e não entender quantas pessoas estavam ali. Era quatro vezes maior que qualquer estádio do mundo Se eu quisesse reviver algum momento da vida, eu queria tocar de novo naquele estádio, todas as noites, em todos os shows.”
Em seguida, Simmons ainda definiu a apresentação como “a coisa mais incrível” que o Kiss fez em toda a sua carreira. “Sentia como se estivesse tocando para o mundo inteiro”, declarou o baixista sobre a plateia, estimada em 130 mil pessoas.
O momento do Kiss que Gene Simmons apagaria
Ainda na coletiva de imprensa, Gene Simmons também foi questionado sobre qual momento do Kiss que gostaria de apagar de sua vida. Com clareza, o integrante da banda de heavy metal não exitou ao mencionar “álcool e drogas”, que para ele foram os responsáveis por causar as saídas do baterista Peter Criss, em 1980, e do guitarrista Ace Frehley, em 1982.
“Drogas e álcool formam o maior inimigo do planeta. Claro, você tem cartéis, violência, dinheiro envolvido e tudo. Se as pessoas pararem de usar drogas, o mundo seria melhor.”