Cidade Invisível chegou à Netflix no início de fevereiro e, desde então, não saiu do Top 10 do streaming no Brasil. Narrando a história de Eric (Marco Pigossi), um detetive da polícia ambiental que, no meio de uma tragédia familiar, descobre que as lendas do folclore são verdadeiras, a produção encabeçada por Carlos Saldanha e a dupla de roteiristas Raphael Draccon e Carolina Munhoz fez, na realidade, barulho no mundo inteiro. Portanto, ainda que imersa em polêmicas, sobretudo sobre a representação de figuras das culturas indígenas, não é uma surpresa que a série brasileira tenha sido renovada para uma segunda temporada.
Com tantos ganchos deixados para uma nova leva de episódios, confira a seguir cinco perguntas que queremos ver respondidas no próximo ano de Cidade Invisível:
[Atenção! Spoilers do final da primeira temporada de Cidade Invisível a seguir]
QUAL SERÁ O DESTINO DE ERIC?
Depois de acompanhar de perto a avalanche de descobertas de Eric, que incluíram fatos como ele é filho do boto-cor-de-rosa Manaus (Victor Sparapane) e sua filha Luna (Manuela Dieguez) estava possuída pelo Corpo-Seco, Cidade Invisível termina com o detetive sendo carregado pelo Curupira para dentro da floresta. O que acontecerá com o protagonista a partir de agora? Ele não tem mais saída a não ser admitir sua conexão com as entidades do folclore, isso está claro. No entanto, essa aceitação significa que ele vai eventualmente assumir o lugar do pai como boto ou apenas atuará como defensor do folclore na polícia do Rio de Janeiro?
VAI DAR NAMORO?
Ao longo da sua investigação, Eric encontrou em Camila (Jéssica Córes) uma aliada. Mas, verdade seja dita, entre os dois rola mais do que uma simples colaboração. Desde o momento em que a sereia foi encarregada pela Cuca (Alessandra Negrini) de matá-lo, Camila ironicamente se encantou pelo homem e esse sentimento se manteve até o final do último episódio. Em uma nova temporada, seria interessante ver esse romance se desenvolver de verdade e ir além de um mero clima. Ou, quem sabe, ver os dois em um triângulo amoroso com algum personagem inédito.
O QUE SERÁ DA CUCA?
Inês pode até gerenciar um bar durante a noite, mas seu ofício de fato é liderar as entidades e garantir a segurança de todos. Na primeira temporada, ela perdeu o braço-direito Tutu (Jimmy London) e Isac (Wesley Guimarães) que, além de parceiros, significavam bastante para ela pessoalmente. O luto parece um caminho necessário para a personagem, mas não se pode ignorar que a volta do Curupira (Fábio Lago) para a floresta e a sobrevivência do Eric podem levá-la a desenvolvimentos interessantes. Um desejo de vingança, talvez?
MARCIA SABE DE TUDO, E AGORA?
Por muito tempo Marcia (Áurea Maranhão) desconfiou da investigação de Eric, mas agora ela sabe de tudo: ela viu com os próprios olhos o que o Corpo-Seco é capaz de fazer e, não bastasse isso, conheceu o Curupira em carne e osso. Como essa descoberta vai afetá-la, no entanto, é uma grande incógnita. Talvez ela possa colaborar com a proteção do folclore como uma infiltrada na polícia, principalmente considerando como o chefe do departamento está mancomunado com o empresário que quer transformar a Vila Toré em um ecoresort. Contudo, não se pode descartar a hipótese de ela acabar sendo um elo frágil nessa guerra fria que ameaça as entidades.
A VILA TORÉ FICARÁ A SALVO?
A grande dúvida, porém, está no futuro da Vila Toré. Embora Eric e companhia tenham conseguido derrotar o Corpo-Seco, um descendente do espírito está na liderança da poderosa empresa que quer tomar a comunidade para si. E se tem uma coisa que ele não tem mais receio de esconder é seu desejo de retaliação. Contando com um aliado na chefia da polícia ambiental e a antipatia que alguns colegas têm com Eric, o empresário pode tornar a vida do detetive e dos moradores da Vila Toré um inferno – de novo.