Nesta terça, 30 de março, um grupo de 25 chefes de governo e agências internacionais marcou uma reunião virtual para discutir um novo tratado internacional no combate a pandemias. Segundo reportagem do Valor Econômico, o acordo não inclui o Brasil.
Devido à forma como o governo brasileiro lidou com a pandemia de Covid-19, a falta de Jair Bolsonaro (sem partido) na iniciativa não é surpreendente, conforme explicou o Valor. Fontes ouvidas pelo site afirmaram não saber se o presidente foi convidado para a reunião. Estados Unidos, Rússia, China, Japão, Índia também não são signatários da proposta de um novo acordo.
Apesar de haver um regulamento internacional sobre emergência sanitária desde 2005, os defensores da iniciativa consideram um novo tratado essencial. Segundo chefes de estado e agências internacionais, com um novo acordo, ações políticas de alto níveis e necessárias serão tomadas coletivamente diante do advento de novas pandemias.
Em comunicado da Organização Mundial da Saúde (OMS), os líderes falaram sobre a possibilidade de novas pandemias: “A questão não é se, mas quando. Juntos, devemos estar mais bem preparados para prever, prevenir, detectar, avaliar e responder com eficácia às pandemias de uma forma altamente coordenada. A pandemia Covid-19 tem sido um lembrete gritante e doloroso de que ninguém está seguro até que todos estejam seguros.”
A OMS e o Conselho Europeu estão entre os defensores de um novo tratado internacional, assim como os 25 países; são eles: Espanha, África do Sul, Alemanha, França, Tailândia, Fiji, Romênia, Ruanda, Albânia, Trinidad e Tobago, Holanda, Tunísia, Sérvia, Senegal, Chile, Quênia, Costa Rica, Portugal, Coreia do Sul, Reino Unido, Grécia, Itália, Noruega, Indonésia e Ucrânia.
